sexta-feira, 10 de abril de 2020

Ecos para o passado





Sentia-se perdido no tempo. Como se uma versão mais velha de si fechasse os olhos e visualizasse fatos importantes que o levaram até onde está. Como se fragmentos atravessassem rachaduras no equilíbrio linear do tempo e fossem inseridos em uma mente mais jovem.

Isso explicaria toda a tristeza que de repente toma seu peito durante toda a vida, muito antes de ao menos entender o que é ser gente. Esse sentimento de falta constante de algo que nunca teve, que nunca viveu.

Esses ecos para o passado lhe trazem vontade de seguir em frente mesmo sem chão ou forças para prosseguir. Mas, também, o fizeram tomar decisões que lhe trouxeram dores das quais nunca irá se recuperar.

Ah, como é engraçado pensar que as vontades da adolescência não se esvaíram mesmo agora que inicia sua quarta década de existência. 

Como aquele rapaz inocente de olhos vibrantes adoraria poder ter os cabelos longos, ter um brinco e uma tatuagem de dragão no braço. Ele que não era juiz de ninguém se não de si mesmo aceitando a todos como eram e no que acreditavam. Sempre disposto a dar seu coração por um amor duradouro. Até ter suas esperanças arrancadas de suas mãos próximo a findar suas duas décadas. Pela primeira vez quis acabar com tudo. No entanto, respirou fundo, juntou os pedaços, reavaliou o mundo e mudou seu jeito de ver as coisas.

Com a ambição ainda enraizada em seu peito, ouviu outro eco do futuro e com ímpeto planejou algo momentâneo que o levasse a esse sussurro. No entanto, outro grito lhe foi maior e esse eco podia esperar, afinal esperara pelo amor há mais tempo do que as tatuagens ou o cabelo longo, antes ao menos de saber como escrever ou entender o que era o mundo.

Valeria tentar, valeria o risco, valeria a espera.

Nunca se jogara assim ao incerto, sentia como se essa escolha lhe fosse custar muito, mas acreditou e rogou aos céus para que estivesse enganado.

Essa escolha o trouxe alegrias e encontros que o fizeram importante na vida de pessoas das quais jamais teria conhecido se houvesse seguido o primeiro sussurro. Se sentiu feliz por muito tempo, até que de repente não era mais.

Não conseguia entender o que estava errado mesmo sabendo que algo estava. Nesse momento conturbado ouviu um sussurro que ficou gravado consigo, mas que ainda não era o momento, ele precisava ser destruído para recorrer a ele.

Teve encontro com monstros que jamais pensou encontrar. Monstros que lhe tiraram o sono, o deixavam cansado, sem visão do futuro, sem esperança, não achava saída. Certa vez o fizeram perder o ar saindo de um trabalho a outro, apenas seu comprometimento profissional não o permitiu se perder naquele momento.

E de repente chegou o dia, seu coração foi arrancado, seu ar lhe foi tirado. Nada a que tinha se dedicado valia. Ele era só mais um. Uma nuvem passageira que não fizera diferença.

Sequer a lógica o confortava, pois se era tão incrível quanto lhe falavam, como fora descartado como um chiclete que perde o açúcar depois de muito ser mastigado?

Tudo podia ter sido perdido ali, mas o universo conspira e lhe deu outro sentido para que não desistisse de tudo. E velhos sussurros, ambições jamais esquecidas, mas que foram adiadas pediram para ser ouvidos. Ele lutou para seguir esse caminho que se uniu a um sussurro recente...

Ótimo seria ter o roteiro pronto dessa aventura. Ainda melhor, seria pular para esse capítulo final em que já é mestre e doutor, onde conseguiu se tornar vegano e ter o corpo definido como sempre quis para combinar com suas tatuagens, sua barba cuidada, cabelos apropriadamente longos e brincos completando, fisicamente, o que ele já tem em sua essência. Ou apenas tenha encontrado o que tanto procurava e que foi negado por sombras que assemelhavam ao que realmente lhe era destinado.

Esses ecos para o passado o mantém vivo.  Sem eles não teria por que continuar. Ele não tem mais esperanças ou desejos muito profundos, apenas segue pequenas vontades que não sabe de onde vêm, mas que lhe preenchem momentaneamente, o fazendo crescer em si, proporcionando um destino incerto para um futuro que lhe aguarda de braços abertos.

Para que, enfim, possa fechar seus olhos e pensar em todo o caminho que percorreu e suas lágrimas não serem de tristeza, mas de contentamento e alegria por estar onde realmente merece estar...

sábado, 5 de novembro de 2016

A curva



Do meu futuro eu tinha uma visão panorâmica.

Via ao longe a cidade dos sonhos. Minhas realizações, minhas conquistas.

Vislumbrava ao longe tudo o que me aguardava no por vir.

Este último ano, no entanto, veio a tormenta. A pior tormenta que eu jamais imaginei ser possível.

Em uma onda consecutiva de eventos, fui destruído em três frentes que achei que estava indo super bem e sendo extremamente eficiente.

Nossa visão é tão turva que às vezes não pode ver tudo e realmente acredita que as coisas são exatamente como está vendo.

Na primeira onda, ainda estava confiante, achei que apenas uma mudança de ares me recolocaria nos eixos. Mas por incentivo de outras pessoas, respirei fundo, analisei melhor e não deixe me abater por completo. Carreguei por meses aquela batida mental repetindo várias e várias vezes: "Continue aí, faça seu melhor, mas você ainda é um inútil".

Na segunda onda, a que me veio com mais força, me fez repensar todas as escolhas que já fiz em toda minha vida. Direitas que entrei no lugar das esquerdas. E se eu tivesse feito assim e não assado? Não que já não tenha feito isto antes, mas desta vez foi bem diferente, já trazia o sentimento de inutilidade na primeira onda, com o acumulativo da segunda, me vieram todas as marolinhas do passado fazendo me sentir ainda pior.

Poderia ter feitos escolhas muito ruins, mas mantive a calma e fiz o que faço de melhor: analisei o panorama todo. Coloquei os pingos nos I's, respirei fundo e foquei: em novembro você alinha tudo bem melhor, com a cabeça mais fresca e longe de tudo que te persegue.

Claro, com o sentimento de inutilidade latente da primeira e da segunda onda.

E aí veio a terceira, não que tenha sido tão inesperada, eu tenho um histórico grande de frustrações, então sempre estou preparado para elas, mas como já estava bastante acumulado, quando esta nova onda chegou, foi o fim.

O sentimento de inutilidade ficou evidente. Não estava e ainda não estou 100%.

Naquela mesma semana desenvolvi meu maior plano de melhoria: o Skyfall Project. Já mencionei, estava reavaliando tudo que fiz na vida e o Skyfall seria isso: fazer escolhas que eu não faria por razões de segurança, sejam elas físicas, psicológicas ou monetárias.

Ao abrir espaço para o Skyfall, me vi outra vez. Consegui me enxergar novamente. Quem eu sou. No que acredito. Do que sou capaz.

Estive por tanto tempo me limitando, diminuindo para ser aceito numa sociedade que eu, e me desculpem a sinceridade, não aceito como "Sociedade" por ser muito individualizada. Preocupada mais com seus direitos do que com seus deveres.

E como diria o bom Doutor: "No more!"

E sabe aquela visão panorâmica do meu futuro?

Não posso ver a minha cidade. Sinceramente não sei o que me aguarda. Apenas vejo uma curva adiante, que não vou correr até ela porque as pessoas a minha volta querem que eu corra. Não vou sentar na guia abraçado aos meus joelhos por estar cansado demais por ter sofrido demais até aqui. Vou dar o meu melhor, na minha velocidade. Não criarei expectativas, mas não vou sair a esmo sem um objetivo.

Muitos que já me odiavam, vão me odiar ainda mais. Mas só posso dizer que vou fazer tanto "barulho" agora que muitos vão querer que estas ondas nunca tivessem me acordado...

Draco Dormien Nunquam Titillandus.


André Luís, o Arkhanjo

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

24 sim, e daí?


Hoje completo 24 anos sim... e daí?

Ora negar minha idade é negar minha existência e, por consequência, minhas experiências.

Nesses anos conheci vários tipos de pessoas. Gostei de muitas delas, de outras... nem tanto... 

Aprendi o valor que tem um caráter e que ele é forjado de vários fatores. E que, em muitos casos, não estão no que naturalmente achamos ser a fonte principal.

Confuso? Deixe-me clarear...

Conheci ateus com mais caráter que cristãos que não faltam um único dia nas suas reuniões religiosas.

Homossexuais mais castos e com preocupados com a monogamia que heterossexuais.

E disso os casos são inúmeros...

Existem varias razoes que levo em conta para não gostar de alguém o caráter é a primordial.

Deveras, o texto eloquente que planejei não esta de acordo. Mas o que importa é que nesses 24 anos eu ri, chorei, magoei, fui magoado, amei... e fui amado. E não importam as grandes provas que ainda tenho que percorrer, posso não chegar aos 25, ou posso ultrapassar os 120. Mas consigo dizer com todo orgulho que possuo... TENHO 24 sim, e daí?

Beijos e Abraços.

O Arkhanjo

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Consequências


Sou muito cético em relação a "destino". Mas sei que tudo tem consequência.


Cada escolha gera uma consequência, seja uma escolha boa que gera uma consequência ruim (ou boa, vai saber) ou vice-versa.


Mas o fato é que existem coisas que dependem unica e exclusivamente do "eu atuante". E existem coisas que, para que o "eu atuante" concretize, é necessária a interação de um terceiro.


Falo por mim. Tudo que depender de mim, vou correr atrás e garanto: JÁ É MEU!


Mas o que não depende de mim, jogo ao acaso, que é incerto. E que acontecer que seja.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O retorno do Arkhanjo...

Eis que o Arkhanjo retorna.
Com a dor gravada em seu peito
dando a tão merecida resposta.


Orgulho foi o que me afastou de ti, em tempo que mal queria sentir.
A dor golpeava-me o peito, mas a quem devo culpar por tal sofrimento?
Nunca faltamos com verdade um para o outro.
Entretanto, deixei-me a ilusão comandar todo o encanto.


Estive por tempos completo de raiva. Mas, por que?
Nem meu coração me fala.
Amei sim com todas as minhas forças.
A qualquer momento estaria lá, era só preciso me chamar.
Não... verdade seja dita, naquela época me negaria de ir ao auxilio.
Meu orgulho era tanto que precisaria vê-la implorar por meu regresso.


Mas aprendestes bem, fui, apesar de tudo, um bom mestre com certeza.
Soubestes correr atrás do que lhe importava e seguir adiante mesmo que por hora eu não mais te amava.


Por algum tempo acreditei nisso também. Ah doce ilusão, que me fez voltar para os teu braços.
Já acostumara-me com a ideia de ter que aturá-lo, mas a unica coisa que me realmente importava
Era poder saber de ti mais uma vez. De seus sonhos, suas conquistas.


E bem estivemos até o dia fatídico...
Fostes tirada de mim e com assombro fulminante tudo o que enterrei o mais fundo que pude
Jorrou-se de dentro pra fora.
A agustia me acompanho, a perda me fez adoecer.


Nunca amei alguém tanto assim...
Mas hoje posso dizer. Que se pudesse voltar, sempre escolheria amar você.
Mesmo que tal paixão fosse de mão unica, pois como bem disse varias vezes:
Bastava estar ao seu lado e vê-la sorrir para eu ter esperança em viver...


Hoje, me sinto mais forte, mais feliz? Quem sabe...
Fiz o que nem imaginei fazer. Entendi, enfim, o quão importante ele foi pra você.
Não que o ame, mas não o odeio, pois ele esteve presente quando meu orgulho me afastou
Foi ele quem te deu forças quando eu buscava as minhas.


Não sou conhecedor do destino, mas tudo tem seu propósito.
Hoje, penso em ti sem pesar, mas o "e se..." pra sempre vai me atormentar...


(de dicado a minha eterna princesinha, aprendiz e mestra...)

sábado, 31 de dezembro de 2011

2011...

Ultimo dia do ano, devo ao menos fazer uma ultima publicação para 2011.

2011 foi um ano de mudanças. Mudanças estas que me amadureceram de forma surpreendente. Bem, não que seja uma questão de maturidade, talvez uma fuga inconsciente dos pormenores.

Tive momentos de alegria. Com amigos mais que especiais, fui aos meus primeiros eventos na Liberdade: Hanamatsuri (Festival das Flores), Tanabata Matsuri (Festival das Estrelas) e Ano Novo Chinês.

Fiz novos amigos. Reforcei laços com amigos mais antigos. E com o maior dos pesares perdi a pessoa que amo. E, infelizmente, não da forma literal.

Tive um reencontro com o divino. Tive minha fé reavida. Fiz mais amigos no meio. Segurei com força as rédias que me foram dadas tempos atras, afim de fazer meu trabalho, agora, valer a pena.

Me sobressai na faculdade. Me reestruturei da forma como queria que tudo seguisse. E mais uma vez, fiz mais amigos no meio.

Aprendi, da forma mais dolorosa, que não posso deixar meu orgulho ditar mais do que o necessário. Deixei de dizer e mostrar a pessoa que amo o quanto era importante pra mim, não lutei como deveria. Carregarei comigo essa culpa até o fim dos meus dias. Pode ser que nunca viesse a ser uma coisa reciproca, talvez até o fosse desde o começo. Essa é a duvida que mais irá me corroer.

Perdi o foco. Perdi meu ponto de equilíbrio, meu objetivo. E dessa vez renascer das cinzas está sendo muito mais difícil.

Em 2012, farei diferente, serei diferente. Com o maior pesar no coração, terei que ser mais enérgico. Mais objetivo, mais direto para fazer o que quero ou o que precisa ser feito. Muitos se afastarão, não tenho duvidas quanto a isso, mas dessa vez não me sentirei triste, pois saberei que a peneira só retirou quem não era digno de mim, ou me afastou de quem eu não sou digno.

Há todos desejo que sejam e façam de 2012 um ano diferente, pois essa mudança começa de você para o mundo, não o contrário!

Muita paz e luz. Tenham uma boa virada e vivam cada dia de 2012 como se fossem o ultimo, pois se acabar o mundo em dezembro... pode ser que tenha sido mesmo, rsrs!

E QUE VENHA 2012!

André Luís, o Arkhanjo

domingo, 14 de agosto de 2011

Porque sei que te amo...

Sei que te amo, porque sei no meu interior que não houve, não há e não haverá ninguém que me faça sentir do jeito que me sinto. Posso estar irritado com tudo, basta eu ver ou saber de você que me acalmo.

Sei que te amo, porque conto os dias, as horas e os minutos pra te ver. E quando estou com você o tempo parece não existir.

Sei que te amo, porque não há um momento que eu não pense em você.

Sei que te amo, porque é em você que penso antes de dormir e assim que acordo.

Sei que te amo, porque me sinto um idiota quanto não te levo até em casa ou quando deixo de te visitar quando está doente.

Sei que te amo, porque só você faz fluir naturalmente de mim as coisas boas que nem mesmo eu acredito ter.

Sei que te amo, porque posso mover montanhas só pra não perder nenhum momento que posso pra estar contigo.

Sei que te amo, porque não existe nada no mundo que me prove o contrário.

Por isso, e por muito mais, sei que te amo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que você tem para mostrar?

O que você tem para mostrar?
Ou melhor: O que você poderia compartilhar?
Seu sentir talvez seja o pulsar de muitos corações.
Uma chuva de emoções, sorrisos, desejos, saudades, esperança e abraços.
Se permitir! Um fechar de olhos, retirar suas amarras, seu medo de ser incompleto, de ser imperfeito, se sentir, se aceitar do jeito que é e perceber o quão bonito é você, o que sente, o que compartilha.
Desde aquele bom dia, aquele olhar de: eu me importo com você e como você é importante para mim.
Estar de coração aberto às propostas que a vida te coloca.
Respirar fundo, fechar os olhos, sentir que nunca estamos sozinhos e o quanto de gente que nem conhecemos e torcem por nós, vibrando pelas nossas ações, pelos nossos sorrisos, confiando e acreditando que podemos ser grandes mesmo sendo somente um grãozinho dentre muitos.
Criamos aquilo que existe e o que não existe, e isso passa a existir.
Passa a existir quando colocamos para fora, quando expressamos de alguma forma, porque até então tudo isso estava somente dentro de cada um.
Que bom que somos todos diferentes e únicos!
Que alegria é poder sentir todos dentro de mim!
Obrigado por permitirem que eu sinta todos dentro de mim!

Sissy Eiko, 24.04.2011, Guarulhos – São Paulo

domingo, 24 de abril de 2011

Acalanto

Ao longe o sol brilha, sob a luz o mar se aquieta.
Belo pôr-do-sol jamais visto em vida.
A fina areia roçando asperamente sob meus pés descalços.
A brisa esvoaçando seu longo sobretudo do poeta que admira.
Estagnado em seu eu, desesperado em seu mundo.
A acalmaria do ambiente a seu redor alinha seus pensamentos, relaxa suas emoções.
A velha solidão se torna vã, perde sua força.
A paz enche seu interior e um sorriso sincero aparece.
Lembranças solenes davam ao poeta esperança. abrindo seus olhos para as verdades que não via.
E, no horizonte, o sol se despede com alegria, piscando ao poeta enquanto a noite surgia.

COMJESP 2011

Quase cinco meses sem nenhuma postagem. Que coisa não? Mas hoje não posso deixar de colar por aqui e dizer o quão meu feriado prolongado foi tudo de bom.


Para os que ainda não sabem sou espírita de carteirinha. Muitas vezes nem tive coragem de assumir pra qualquer um. Por muitas vezes estive tão cego que não queria admitir por achar que essa Doutrina tão maravilhosa tivesse conseguido me moldar para uma mentira quando fui forçado a encarar o mundo.


Sempre fui grato por ter crescido nesse berço doutrinário, ele me deu visão, me deu foco, me deu razão. Porém, como qualquer filho pródigo, sedento pelo mundo, pelos prazeres que lhe parecem ser de seu direito, fui corrompido e fraco a ceder sem ao menos vislumbrar o porquê de muitas coisas me serem negadas. Coisas estas, que acreditei serem essenciais.


Em março, iria apenas auxiliar num dos projetos que com tanto carinho eu, junto com uma magnífica equipe, tive o prazer em ajudar a iniciar. Não havia sequer ajudado na sua preparação, porém fui como "médium de transporte". Qual não foi minha surpresa, quando vi todo a sujeira que tanto dominava minha alma se diluindo em companhia de tão ilustres pessoas?


Resolvi arestas com pequenos problemas pendentes. Encarei mais uma vez a verdade. Me aceitei como humano. Ainda acho muito difícil me englobar num meio que não acredito ser de todo meu, mas faço meu esforço.


Qual ainda não foi minha surpresa ao ser convidado a um, novo para mim, encontro de jovens: COMJESP (Confraternização das Mocidades e Juventudes Espíritas do Estado de São Paulo).


De primeira, achei que não fosse possível ir, tinha inúmeras preocupações terrenas. Porém, meu velho amigo espiritual que sempre me acompanha, com seus dotes mais do que extraordinários, me fez chegar a conclusão de que deveria ir.


E quer saber do que mais? Foi uma experiência maravilhosa! *-*


Eu amadureci tanto, aprendi tanto nos últimos anos que pude aproveitar da melhor maneira possível esse encontro.Conheci pessoas formidáveis, não pude conhecer mais por falta de oportunidade, me desse mais uma semana pra você ver. 


Delonguei demais o texto, mas quero agradecer a todo Organização da COMJESP, graças a vocês ela se tornou um ponto marcante para me manter no caminho que meu brother e mais do que querido irmão Jesus quer que siga. Aos meus companheiros da sala de estudos D301, que não só me ensinaram muito como, assim como eles disseram, pude ensiná-los também. E tenho certeza de que seremos amigos mais do que eternos.


Agradeço também a galera da Oficina do Conta Aê, que de um jeito descontraído me trouxeram de volta o desejo e a vontade por escrever e tornar em palavras e textos uma emoção que vou poder dividir com todos.


E, claro, não posso deixar de agradecer a Caravana da Região Oeste, que se não fossem pra lá, eu não poderia ter ido sozinho, não é? rs


Todos da COMJESP saibam que são membros dessa incrível família que escolhi, e que a cada dia e a cada amanhecer enquanto eu for subindo, estarão junto comigo com o espírito leve e os dois pés presos ao chão, afinal:

O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS