terça-feira, 27 de julho de 2010

Desejo


O que é o desejo se não a vontade do querer?
Quanto mais imagino as razões de sua existência
mais percebo que ele se torna mais do que essência.

Transforma-se em força de vontade,
adquire forma e gosto,
extende-se ao infinito.
O impossível nada mais é do que mito.

Dá vida a alma morta,
enche de anseio um corpo sem esperança.
O pecado se torna salvador.
A dor transforma-se em algo passageiro
Ali ela se fez necessária,
logo ela passa.

Desejar será mesmo tão errado?
Se for demais não há dúvidas que sim.
Mas como saber quando é demais?
Há limite pro desejo da alma?

Confronta-se a verdade e o bom senso,
a sanidade e a loucura,
o amor é o ódio.
Como decidir o que fazer?

A resposta é tão simples
que se torna banal.
Tens o teu guia!
Siga-o e, mesmo que sofras,
chegará ao propósito.
Seu nome? Coração!

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