Escrevo estes pequenos versos
Haja vista a necessidade de palavras serem ditas
Ao tempo que há muito está escasso
Ao amor que se mostra tão dividido
Não sei explicar tamanha conformidade
Que nos torna inúteis a agir por mudanças
Há quanto tempo não vejo a vida como ela é?
Espero um dia voltar a crer que para tudo há um jeito
Que cada situação tem sua necessidade
Sinto falta de quando tudo era simples
A vida, mesmo triste, era mais alegre
Tinha a fé de que tudo iria melhorar
Via o quadro do futuro claramente
Hoje a escuridão omite tal possibilidade
Se não for do jeito que espero
nada parece ter sentido
Meus poemas não tem sentido
Sentimentos estão escassos
A fé acabada, a esperança quase morta
Me pergunto como ainda estou aqui
Tantas foram as oportunidades para chegar a um fim
Mesmo assim quis acreditar
Hoje me pergunto por que não acabei com tudo quando pude
A verdade é que nunca fui e nunca serei capaz
Me tornei vazio, incisivo e implacável
Mas jamais conseguirei ser tão egoísta
Meu medo agora, limita-se às possibilidades do porvir
Em saber quem eu sou
Em quem quero ser
E em quem não quero ser
Essa é a obscuridade dos meus 22 anos...
Haja vista a necessidade de palavras serem ditas
Ao tempo que há muito está escasso
Ao amor que se mostra tão dividido
Não sei explicar tamanha conformidade
Que nos torna inúteis a agir por mudanças
Há quanto tempo não vejo a vida como ela é?
Espero um dia voltar a crer que para tudo há um jeito
Que cada situação tem sua necessidade
Sinto falta de quando tudo era simples
A vida, mesmo triste, era mais alegre
Tinha a fé de que tudo iria melhorar
Via o quadro do futuro claramente
Hoje a escuridão omite tal possibilidade
Se não for do jeito que espero
nada parece ter sentido
Meus poemas não tem sentido
Sentimentos estão escassos
A fé acabada, a esperança quase morta
Me pergunto como ainda estou aqui
Tantas foram as oportunidades para chegar a um fim
Mesmo assim quis acreditar
Hoje me pergunto por que não acabei com tudo quando pude
A verdade é que nunca fui e nunca serei capaz
Me tornei vazio, incisivo e implacável
Mas jamais conseguirei ser tão egoísta
Meu medo agora, limita-se às possibilidades do porvir
Em saber quem eu sou
Em quem quero ser
E em quem não quero ser
Essa é a obscuridade dos meus 22 anos...
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